Essa história vai ser comprida, então, caso eu não a escreva toda hoje, continuo amanhã em outro post.
Era uma vez uma menina cheia de ideias, 16 anos, certa do que queria para a sua felicidade. A menina era rodeada de pessoas, dentre elas, encontravam-se seus pais que infelizmente brigavam todos os dias e faziam com que a menina nunca soubesse ao certo a que atitude tomar. Até que um dia, os pais dela resolvem se separar, e a menina, mais confusa do que já estava, abandona a vontade de ter um caminho certo para seguir. Ela morava numa cidade movimentada, achava que tinha amigos, mas naquela época, estes nunca se faziam presentes. No início da separação, a menina, ainda menor de idade, decide morar com o pai para acabar os estudos, para frequentar lugares que ela costumava ir, para sair com as suas provaveis amizades. Como os pais haviam se separados, a mãe da menina resolve morar em outra cidade, e a pedidos da menina, a deixa ficar na tal cidade movimentada. O problema nisso tudo, é que a menina começou a enchergar situações que para ela, durante anos, tinham ficado desapercebidas. O choque, como vocês podem imaginar, foi enorme, e a menina, atordoada, não sabia a que conclusão chegar naquilo tudo que estava acontecendo. Seus pais, já separados, ainda brigavam diariamente por telefone. Sua irmã (sim, ela tinha uma irmã mais velha) que já não aguentava mais toda aquela bagunça, passava os dias com o namorado, a fim de vir a se preocupar. E a menina ficava lá, no meio da briga, sendo obrigada a escutar tudo o que falavam, e as ideias que vinham daquelas cabecinhas de vento. Durante vinte e oito anos seus pais haviam sido casados, e ela então pressupôs que o prazo deste 'término' seria de no máximo um mês. Porém, a coisa ficou pior do que ela imaginava, e durante sete meses, aquele casal se manteve 'afastado'. Durante este período, a menina variava entre o campo e a cidade movimentada, e ela começou a perceber que valia mais a pena permacer no campo, com a mãe, do que na cidade, com o pai. Ela conheceu muitas pessoas, fazia muitas festas, todos os fins de semana eram motivos para delirar-se na curtição. Ela namorou uma época, um dos piores momentos que alguém poderia ter, mas que no fim, acabou tudo certo. Os dias que a menina passava na cidade eram monótonos. A escola havia mudado, os amigos haviam mudado, e nada do que ela tentava fazer chegava perto de dar algum resultado. Os sete meses se passaram até que a menina arranjou um emprego como estagiária, ali ela já tinha seus 17 anos, e neste mesmo período de tempo, seus pais se reconciliaram. Nunca ficou claro se essa decisão foi melhor ou pior para todos mas enfim... A menina agora, passava a depender de mais responsabilidade para conseguir unificar a ideia de escola, trabalho, e teatro. Aos poucos as coisas foram se encaixando, e as companhias do campo, foram deixadas de lado a cada dia que passava. Passado um mês de trabalho, a menina conhece algumas pessoas que viriam a transformar seus dias, e seu destino. Conhece uma mulher, uma mulher igual a ela, praticamente gêmeas, com ideais e pensamentos idênticos. Conhece um homem, baixo, com um ar de playboy, porém naquela mesma época este homem encontrava-se com uma grave doença. Conhece inúmeras pessoas que mais tarde, tornariam-se o centro de muitas situações a que ela viria-se obrigada a passar e encarar com a simples cabeça erguida. Um tempo passa, e a menina começa a largar os estudos e preocupar-se mais com a sua diversão, e o que iria fazer no próximo fim de semana. E é aí que os problemas começaram a surgir, um a um, todos os dias, todas as horas. Duas semanas passaram-se, e aquele homem do qual eu havia falado, começou a ser de certa forma, importante para ela, de um jeito que nem ela mesma acreditava, e por mais que falassem que ele 'não era flor que se cheirava', ela não deu bola, e continuou seguindo para um caminho que nem ela mesma sabia aonde iria chegar. Um mês se passou, e o tal homem a pede em namoro (ler post "sim..ela jura!"). Ela aceita como já era de se esperar, e a partir dali não pensava mais em estudar ou qualquer coisa que viesse interromper aquele namoro. Os pais dela, agora juntos, viam em seu namoro algo que pudesse vir a interromper a forma de "aprendizagem" da menina. Ela, nem importancia dava, as brigas com os pais começaram a ser constantes, e ela vinha a se preocupar apenas quando a bomba já havia explodido. Tomava atitudes erradas, não pensava nas consequências que poderiam ocorrer, pensava apenas naquela união. Vocês devem estar pensando que a culpa de ela ter modificado tanto seus pensamentos foi do namoro. ERRADO. A culpa disso tudo foi a mente insana que ela estava tendo, o namoro, naquele momento, era a única coisa que mostrava a menina que ela deveria mudar, mesmo ficando contra os pais na maioria das vezes. Ele, o homem, era tudo pra ela, e ela, irresponsável, fazia tudo que pudesse vir a prejudicar o namoro. Porque ela não percebia que fazendo isso, ela estava destruindo o próprio namoro. A cada conversa com os pais, a menina teimava em colocar a culpa disso tudo na separação que os mesmos haviam tido, mas ela nunca percebeu, que o maior erro desta história, era ela mesma, e que só mudando as suas atitudes, é que algum dia, ela veria algum resultado. Resumindo, falta apenas o amadurecimento, não falta?
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