26 de nov. de 2010
foi embora, sem deixar pistas
Por dias, meses na verdade, uma única ideia pairava sobre meu consciente. A ideia de ter cansado da vida, de ter cansado das complicações que ela tem para me oferecer, cansado das discussões por motivos fúteis, cansado de falsas amizades, de ter de controlar o que falar, pois de certo modo as pessoas não entenderiam o real significado que minhas palavras poderiam vir a ter, cansado simplesmente de aturar o bem mais precioso do mundo: a vida! Mas, de que adianta, eu me descabelar chorando se as coisas sempre serão assim e eu terei que me acostumar apenas? De que adianta eu procurar a verdade nas pessoas se nem ao menos em mim eu consigo encontrá-la? De que adianta eu resmungar com coisas que me irritam, se quem emite estas coisas são as outras pessoas, e eu nunca poderei simplesmente "enfiar" nas mentes medíocres delas, que tais atos são errados? Não adiantará nada. A vida é feita de escolhas como todos dizem, a vida é feita das nossas escolhas, e cabe a nós nos impor para saber o que fazer com relação a elas. Apenas eu posso escolher com qual humor possa estar meu dia, apenas eu posso escolher com quais pessoas me relacionar, apenas eu posso tomar atitudes certas para a MINHA vida! E o verbo cansar, por mais que prevaleça diariamente no dicionário da minha vida, não é usado constantemente, pois ele pode estar no meu dicionário, mas não na minha alma, e lá.. eu prefiro que ele não frequente mais.
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